A proposta de criação o Fundo Sul, um fundo constitucional destinado a municípios com baixo IDH, ganha reforço com articulação para formar uma Bancada Regional dos estados do Sul e Sudeste, a fim de fortalecer essas regiões. Este fundo pretende atuar em modelo semelhante ao já existente no Norte, Nordeste e Centro Oeste, com intuito de equilibrar as desigualdades econômicas e sociais.
“No total, somos em 277 parlamentares na Câmara. A ideia é unir força política e trabalhar na defesa do que é importante para a nossa região”, disse o coordenador do Paraná, o deputado federal Toninho Wandscheer.
Para o diretor administrativo do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – Luiz Carlos Borges da Silveira, o movimento para o Fundo Sul está ganhando força “na medida em que parlamentes e segmentos da sociedade da cadeia produtiva, conhecem a realidade de alguns municípios do Sul, que necessitam de um desenvolvimento mais homogêneo, já que 20% deles, apresentam IDH baixo”.
O BRDE terá o encargo de fazer as operações do Fundo, caso seja aprovado, em razão da experiência na gestão e aplicações de fundos orçamentários e recursos de longo prazo, além de sua atuação nos três estados do Sul.
Reunião com G7 – No começo de março, o vice-governador Darci Piana, membros do G7 (grupo formado pelas principais entidades do setor produtivo do Paraná) e parlamentares da bancada federal se reuniram no BRDE com seus diretores, quando discutiram sobre o que está previsto no Fundo Sul, assim como adesão ao movimento de aprovação da emenda parlamentar no Congresso.
Com a criação do fundo, a população teria acesso a financiamentos com juros subsidiados e aplicados nas regiões com baixos indicadores de educação, emprego e saúde. O recurso seria redistribuído do Fundo de Participação dos Municípios, previstos no artigo 159 da Constituição Federal.
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