A política de responsabilidade socioambiental do BRDE foi apresentada pela gerente de Planejamento da Agência Paraná, Lisiane Astarita, nesta quarta-feira (22), durante a 7ª edição do Fórum de Sustentabilidade e Governança, evento que acontece em Curitiba, com apoio do Banco. O tema deste ano é “estratégias que impactam negócios e norteiam o amanhã”. O diretor-presidente Orlando Pessuti participou da abertura do evento.
O fórum é um espaço estratégico voltado para a discussão de tendências, perspectivas e cases de sucesso na gestão da sustentabilidade nas empresas. Com uma estrutura interativa que integra tanto iniciativas privadas como governamentais, o evento mostra como as grandes corporações praticam a sustentabilidade no seu dia a dia, saindo do escopo do meio ambiente e entrando na cadeia produtiva de cada negócio.
Lisiane apresentou os grandes números do banco e mostrou que, a partir de 2014, houve uma maior institucionalização da Responsabilidade Socioambiental no BRDE (RSA). Entre as ações do banco a partir daquela data listou:
2014 – Institui a Política de Responsabilidade Socioambiental do BRDE.
2015 – Aprova o Plano de Ação da Responsabilidade Socioambiental do BRDE; adere à Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P); cria o Programa BRDE Produção e Consumo Sustentáveis.
2016 – Cria a Coordenadoria e a Comissão de Responsabilidade Socioambiental.
2017 – Assinou o protocolo com o PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento; assinatura de empréstimo de 50 milhões de euros com a AFD – Agência Francesa de Desenvolvimento para apoiar projetos de empresas e municípios registrados no BRDE PCS (Programa de Produção e Consumo Sustentável).
2018 – O conselho do BRDE aprovou o BRDE Municípios para aumentar o financiamento e a parceria com as cidades; renomeia a Superintendência de Planejamento e Sustentabilidade; participa, como ouvinte, das reuniões do grupo de bancos brasileiros signatários dos Princípios do Equador.
A gerente mostrou também como foi implantada no BRDE a Agenda A3P, a partir dos programas de uso racional de recursos; gestão de resíduos sólidos, acessibilidade, compras Sustentáveis, divulgação de Boas Práticas Socioambientais junto às comunidades interna e externa e adoção de critérios socioambientais na análise de crédito e atribuição do Nível de Risco e acompanhamento e Gestão dos Aspectos Socioambientais da Carteira de Crédito.
Lisiane apresentou os eixos do BRDE PCS, lembrando que desde a criação do programa os investimentos em projetos voltados à produção e consumo sustentáveis já somam R$ 1 bilhão. Mostrou o índice elevado de adesão da carteira do BRDE aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), de 83%, em média. E disse que as operações do BRDE estão mais próximas dos ODS 2 (fome zero), 7 (energia limpa e acessível) e 8 (trabalho decente e desenvolvimento econômico).
A gerente encerrou a apresentação apontando as oportunidades e desafios do BRDE em relação ao desenvolvimento sustentável : novas captações (BEI e BID), aumento de parcerias (aderência ao ODS 17), ser a ponte entre o setor privado e os municípios, ampliação da captação de projetos PCS e aumento do valor dos clientes – esforço dos ODS’s e monitoramento dos resultados e relato das ações relacionadas aos ODS.