Pelo risco que representa aportar capital em projetos inovadores na sua fase inicial, a atuação das instituições públicas de fomento se torna decisiva para viabilizar os fundos de investimentos. Esta é uma das situações debatidas durante painel que discutiu os desafios para ampliar o apoio às agrotechs, realizado nesta terça-feira (28/8), durante a programação do RS Innovation Agro+, na Expointer. “O nosso agro já tem muita tecnologia embarcada, mas com muito espaço ainda para crescer. Os ganhos de produtividade virão através da inovação”, definiu o diretor de Planejamento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Leonardo Busatto.
Na sua participação no debate, o diretor exemplificou os diferentes instrumentos que o banco atua para incentivar a inovação. Além do crédito e dos programas de aceleração de startups, o BRDE já aportou R$ 47 milhões através dos fundos de investimentos. Com isso, ao todo foram contempladas 25 empresas da região Sul do país, representam investimentos na ordem de R$ 667 milhões. “São muitos os obstáculos para um projeto de uma cidade do interior, por exemplo, atrair o interesse do investidor privado. Esse é o nosso papel, de apostar em ideias que possam mudar os processos e melhorar toda a cadeia do agro”, observou Busatto.
O BRDE é o líder nacional de repasses de recursos da Finpe me todo o país e fechou 2023 com quase de R$ 700 milhões em investimentos na área da inovação. de O painel contou ainda com a participação do diretor-presidente do Badesul, Claudio Gastal, e do gestor da Carteira de Fundos da KPTL, Leandro Pereira.
Fotos: Carolina Greiwe-BRDE
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