Projeto contou com financiamento do BRDE para construção do prédio
Com um investimento total que se aproximou aos R$ 150 milhões, o Hospital Monporto, em Rio Grande (RS) passa a operar com uma capacidade média de 100 leitos. Projetado para atender a demanda de pacientes com plano de saúde ou com necessidade de atendimento particular de toda a região Sul do Estado, o complexo terá capacidade plena na virada do mês, quando passará a contar com mais de 30 especialidades médicas. O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) financiou parte do projeto de construção do novo hospital, que tem cerca de 10 mil quadrados de área.
A unidade foi inaugurada na noite de sexta-feira (dia 16/2), em evento que contou com a presença do vice-governador Gabriel Souza, acompanhando de outras autoridades. O novo hospital integra a Rede de Saúde Açores e terá uma estrutura capaz de realizar cerca de sete mil atendimentos/mês, contando com dez leitos de UTI.
O diretor de Planejamento do BRDE, Leonardo Busatto, esteve presente à inauguração e destacou os reflexos do investimento para toda a rede hospitalar da região. “Os investimentos no setor da saúde têm um papel estratégico em favor do desenvolvimento regional. Por isso, é gratificante ao BRDE participar de projetos que ampliam as alternativas de atendimento à população”, frisou Busatto.
A estrutura tem quatro pavimentos no total, sendo os três primeiros destinados às atividades hospitalares e o quarto pavimento destinado ao abrigo da casa de máquinas do empreendimento. O hospital reúne Centro Cirúrgico, Centro de Diagnósticos com RM, Tomo, Laboratório de Retaguarda, US, RX e Endoscopia. Será operado pela Rede de Saúde Açores, empresa constituída por médicos e investidores da região, que investiram nos equipamentos e enxoval hospitalar.
O BRDE também esteve representado na inauguração pelo superintendente da Agência Porto Alegre, Maurício Mocelin, e pelo gerente de Planejamento, Alexander Leitzke, além de demais assessores. O ex-diretor do Banco, Otomar Vivian, também compareceu ao evento.
O projeto financiado compreende apenas as obras civis e de infraestrutura, além de equipamentos relacionados aos serviços não-hospitalares, não contemplando os equipamentos hospitalares e enxoval hospitalar, que serão adquiridos pela empresa locatária e operadora do hospital.
Fotos: Joel Vargas / GVG
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