Em encontro realizado na manhã desta quarta-feira (21/6), o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e a Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) definiram as primeiras medidas para ampliar as possibilidades de apoio ao setor no Rio Grande do Sul. A ideia é incrementar a integração das linhas que o banco já disponibiliza com planejamento estratégico definido pela Secretaria no início deste ano. Entre as prioridades estão ações para fortalecer o potencial do estado em termos de inovação voltado ao agro, a indústria de games e de semicondutores.
O diretor de Planejamento do BRDE, Otomar Vivian, e a titular da Sitc, Simone Stülp, participaram do encontro. O objetivo é estabelecer ações conjuntas das equipes do banco e da pasta nos contatos com empresas que mais demandam por apoio na área de inovação e tecnologia, assim como na atração de novos investimentos. Participaram também da audiência o superintendente regional do BRDE, Maurício Mocelin; a superintende de Gestão de Riscos, Controles Internos e Compliance, Vera Carvalho, o gerente de Planejamento, Alexander Lietzke, e o consultor jurídico do banco, Marcelo do Canto.
Ranking
Ao longo dos últimos 11 anos, o BRDE lidera o ranking como o maior repassador de recursos para projetos de inovação do país por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Entre 2013 e este ano, o O BRDE captou e liberou um total de R$ 991 milhões para 610 projetos. O volume de recursos representa 43,4% do total operado em todo o país pelos agentes financeiros da FINEP, com o objetivo de fomentar projetos ligados à ciência, tecnologia e inovação.
Por meio do macroprograma Mais Inovação é BRDE, o banco apoia projetos de inovação apresentados por empresas que faturem até R$ 300 milhões ao ano. O objetivo é fortalecer parcerias e atuação de forma articulada e conjunta com entes públicos e privados responsáveis pela promoção do desenvolvimento científico, tecnológico e educacional da Região Sul.
Podem ser financiados desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços, bem como o aprimoramento dos já existentes; investimentos fixos na modernização das instalações de empresa inovadora; aquisição, no mercado interno, de softwares e serviços correlatos desenvolvidos no Brasil; gastos com matéria-prima e materiais de consumo, gastos com equipe e treinamentos, serviços de consultoria entre outros.
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