Parceiros históricos no apoio aos diferentes setores da economia no Sul do país, representantes do Banco Regional do Extremo Sul (BRDE) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estiveram reunidos nesta quarta-feira (12/6), para alinhar os mecanismos de socorro às empresas e produtores rurais atingidos pelo recente desastre climático que atingiu o Rio Grande do Sul. Além de abordar a sistemática dos financiamentos a partir do fundo emergencial de R$ 15 bilhões anunciado pelo BNDES, o encontro serviu para o BRDE renovar o pedido de liberação de um limite extraordinário de recursos para capital de giro e novos investimentos.
“Mesmo ampliando nossas parcerias com instituições internacionais, o BNDES segue sendo nossa principal fonte e seria de extrema importância termos um aporte extra para esse momento de reconstrução do estado”, ponderou o diretor de Planejamento do BRDE, Leonardo Busatto. Conforme relatou o diretor, muitas empresas em cidades devastadas pelas cheias, em especial no Vale do Taquari, representam a principal fonte de emprego de suas regiões.
O encontro ocorreu na sede do posto avançado que o BNDES montou em Porto Alegre. Conforme o coordenador do escritório e chefe do Departamento de Clientes e Relacionamento Institucional do BNDES, Tiago Peroba, o banco federal irá centralizar o atendimento às grandes empresas (com faturamento anual acima de R$ 300 milhões). As demais empresas de menor porte ficariam com os parceiros operacionais. Sobre o pedido de ampliação do limite de recursos para o BRDE, Peroba observou que tema depende de análise da área de análise de risco e da diretoria.
A reunião contou com a participação, também, do superintendente do BRDE no RS, Maurício Mocelin; e do gerente de Operações, Paulo Raffin. Pelo BNDES, esteve presente ainda o gerente do Departamento de Captação e Relacionamento Institucional, Luiz Carlos Galvão. Conforme anúncio do BNDES, a disponibilização de R$ 15 bilhões em recursos do Fundo Social do Pré-Sal se destina para os municípios que tiveram estado de calamidade pública decretado pelo Governo Federal. Os recursos podem ser utilizados para capital de giro, aquisição de máquinas e equipamentos e projetos de investimento, como recuperação de plantas produtivas.
Fotos: Aldemir Lauri Kerschner/BRDE
VOLTAR