O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) é a primeira instituição do país a realizar uma operação no mercado de capitais através das Letras de Crédito de Desenvolvimento (LCDs). Realizada nesta sexta-feira (dia 29/11) a emissão pioneira do novo título de renda fixa alcançou o valor de R$ 71,5 milhões, marcando o início das operações do novo instrumento que permitirá ampliar a oferta de crédito, em especial para promover o desenvolvimento sustentável do setor industrial.
O BRDE planeja fechar o ano com R$ 266 milhões em captações via LCDs. O valor equivale ao limite para 2024 autorizado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Já ao longo do próximo ano, o banco prevê chegar ao montante de R$ 300 milhões.
Na avaliação do diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior, realizar a primeira operação do novo título reflete a confiança que o banco conquistou junto ao mercado e amplia a presença no apoio aos projetos mais estratégicos para a região Sul. “É um momento de muitas restrições em termos de oferta de crédito, por isso nossas equipes estão focadas em buscar novas fontes de financiamento. Sem dúvida, as operações através do novo título permitirão ao banco atuar de maneira ainda mais efetiva, apoiando a competividade das nossas empresas”, frisou ele.
O vice-presidente e diretor de Operações, Renê Garcia Júnior, considera que os recursos captados nessa modalidade, “permitem colocarmos nossas linhas de empréstimos e de financiamento, com taxas adequadas e atrativas, em conformidade com as expectativas de nossos clientes tomadores, assim como as condições de disponibilidade de capital e solidez do Banco. Dessa forma, também possibilita que investidores apostem nesse recurso e na aquisição dessa letra de crédito para o desenvolvimento”.
Protagonismo
Para o diretor Financeiro, João Paulo Kleinübing, o protagonismo e a liderança do BRDE em ações inovadoras mais uma vez se evidenciam. ”A emissão pioneira das LCDs reforça o compromisso do BRDE em diversificar suas fontes de captação, garantindo recursos para impulsionar o desenvolvimento sustentável e atender às demandas estratégicas da região Sul”, sustentou o diretor.
A primeira operação ocorre poucos dias após concluída a regulamentação por parte do CMN, e da habilitação formal da B3 como unidade depositária dos papéis. Voltadas a impulsionar o desenvolvimento sustentável, as LCDs terão isenção de imposto de renda para investidores Pessoa Física, a exemplo do que ocorre com as LCAs.
O diretor de Planejamento do banco, Leonardo Busatto, destaca que a presença junto ao mercado de capitais mostra o acerto da política de diversificação dos fundings como medida para apoiar os diferentes setores econômicos. “O banco vem recebendo avaliações positivas das principais agências de classificação de risco, tanto para o mercado interno, como para nossas parcerias internacionais. Dessa maneira, é possível dispor de linhas de crédito cada vez mais adequadas às necessidades de quem busca empreender”, destacou Busatto.
No início deste mês, o BRDE alcançou uma marca histórica ao atingir o volume de R$ 509 milhões em captações junto ao mercado de capitais. O maior destaque segue relacionado aos títulos destinados a financiar o setor agropecuário, as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), que representam R$ 353,6 milhões.
O diretor de Acompanhamento e Recuperação de Créditos, Mauro Mariani,, igualmente salientou os reflexos positivos da nova ação do banco junto ao mercado de capitais. “Com as LCDs, o BRDE amplia sua capacidade de fomentar projetos transformadores, fortalecendo empresas e setores essenciais para o crescimento econômico da região, ao mesmo tempo em que assegura sustentabilidade e competitividade.”
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