BRDE pode ser credenciado como agente de crédito do Banco do Brasil

BRDE pode ser credenciado como agente de crédito do Banco do Brasil

O BRDE pode ser credenciado como agente de crédito do Banco do Brasil, conforme entendimentos que iniciaram em reunião entre as duas instituições, em Brasília, na terça-feira (29/5). Esse foi um dos temas da pauta do diretor-presidente do BRDE, Orlando Pessuti, com os chefes do GADIR, Paulo Starke, e da AUDIN, Luís Prandini, no encontro com o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Tarcísio Hübner, seus diretores Günter Knak e Marco Túlio Moraes da Costa, o diretor de Governo, João Pinto Rabelo Júnior, e o diretor de Canais, Neirim Goulart Duarte, na sede do BB em Brasília.
O BRDE e o Banco do Brasil têm papéis estratégicos para o Brasil e para a Região Sul, já atuando em parcerias na gestão de recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste – FCO, de operações sindicalizadas e parcerias na promoção ao crédito rural. Em 2017 o BRDE movimentou junto ao BB a soma de R$ 5,3 bilhões em recebimentos e R$ 5,5 bilhões em pagamentos. O BRDE mantém com o BB contratos de serviços de cobrança e de consultoria em câmbio e negócios internacionais.
O Banco do Brasil é destacadamente reconhecido pelo financiamento do crédito rural, no custeio e investimentos em todo o País. Cumprindo a mesma missão, o BRDE se apresenta como opção para a diversificação para o produtor rural e empreendimentos agroindustriais que buscam crédito para investimentos produtivos na Região Sul e no Mato Grosso do Sul, atuando de forma programática e direcionando suas ações por estratégias para fomentar, por exemplo, a avicultura, suinocultura, piscicultura, pecuária leiteira, de corte, cultivo florestal, armazenagem e a agricultura de baixo carbono.
Esse alinhamento estratégico é a base da proposta apresentada pelo presidente Pessuti, nos termos da Resolução BACEN/CMN 4.631, para que o BRDE passe a operar recursos do Banco do Brasil, para o crédito rural, focado em investimentos em pequenas e médias propriedades, exclusivamente em programas de interesse nacional para o desenvolvimento do agronegócio como os programas ABC, INOVAGRO, MODERAGRO, MODERINFRA, PCA e outros que se enquadrarem. O BRDE informou ter condição de aplicar R$ 1 bilhão por ano. As duas instituições vão evoluir nos entendimentos para desenhar um projeto piloto para a parceria.
O diretor de Governo, João Pinto Rabelo Júnior, sugeriu que também fosse estudada a operação entre os dois bancos do Programa de Eficiência Municipal. Poderia ser montada uma carteira específica sobre municípios da Região Sul que têm limites aprovados com o BB. Esta linha proposta é de médio prazo (5 anos), assim como outras que o BB poderá oferecer ao BRDE, como o Invest Agro para crédito simplificado na aquisição de máquinas e equipamentos, e para a linha amarela (retroescavadeira, pá carregadeira, etc.).

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