O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul reafirma seu compromisso com a agenda ESG (ambiental, social e de governança, em português), por meio da recente aprovação da diretoria do banco, a respeito do Plano de Ações que elenca e organiza diversos instrumentos que darão efetividade à Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática da instituição. Entre as novas ações estão o Banco Verde e o BRDE Labs (programa para acelerar o desenvolvimento de inovação na Região Sul), que nesse ano seleciona startups cujos projetos estão relacionados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas.
“A partir desse novo posicionamento do BRDE, atuaremos em nosso papel de desenvolvimento na região Sul, em projetos vinculados à sustentabilidade e proteção da água; prevenção e controle da poluição, proteção e restauração da biodiversidade; mitigações e adaptações às mudanças climáticas; transição para economia circular; agropecuária sustentável e equidade e inclusão econômica e cidadã”, explicou o presidente do banco, Wilson Bley Lipski.
De acordo com o diretor de Planejamento do BRDE, Otomar Vivian, a iniciativa surge da política socioambiental do banco e vem para dar efetividade aos princípios e às diretrizes da instituição em relação a sua responsabilidade social, ambiental e climática. “Além disso, o plano reafirma nossa condição de organização signatária da Agenda 2030, sendo mais um passo no caminho de amadurecimento e aprofundamento da postura do BRDE enquanto Banco Verde”, destacou. O diretor salienta que atualmente, 78% das operações de crédito contratadas pelo banco apresentam alinhamento com ao menos um dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Os três eixos – As ações programadas estão divididas em três eixos principais, além daqueles de transparência e informação. A partir de tais eixos, o plano aprovado pela instituição estabelece 11 ações de curto, médio e longo prazo que aproximam ainda mais o BRDE de seu compromisso com a sociedade.
O Eixo 1 trata de atividades e processos internos do BRDE e deverá enfrentar o desafio de avançar sobre o projeto já finalizado da Agenda Ambiental de Administração Pública (A3P). Neste eixo está prevista a melhoria do desempenho climático da organização referente às emissões de gases, mas também à aquisição de bens e produtos mais amigáveis com o clima, como o carro elétrico recentemente adquirido pelo BRDE.
O segundo eixo trata do apoio a projetos sociais por meio de leis de incentivo fiscal e das atividades para o público desenvolvidas nos espaços culturais das agências. “Nesse caso, foram agregados o Fundo Verde e Equidade, recentemente aprovado pela Diretoria, e temos, ainda, como desafio multiplicar os temas ESG para sensibilizar nossos mutuários para esta ação global”, explicou o coordenador da Responsabilidade Socioambiental do BRDE, Eduardo Grijó.
E o Eixo 3 refere-se aos financiamentos do banco destinados a projetos verdes e sustentáveis, ao monitoramento climático dessas operações, bem como à mensuração da contribuição do BRDE para os ODS.
Banco Verde – O Banco Verde é uma iniciativa que se tornou oficial por meio de deliberação do Conselho Administrativo do BRDE, que estabelecerá alguns critérios para conceder o crédito, para projetos sustentáveis. Um deles trata a respeito da criação do Fundo Verde, recurso que visa apoiar iniciativas privadas e a sociedade organizada, pautada no desenvolvimento socioambiental, por meio de edital de credenciamento. Há também uma análise diferenciada, com precificação específica para projetos que assumam o compromisso do carbono zero, com possibilidade de ganho financeiro.
BRDE Labs– Em sua terceira edição agora nos três estados do Sul, o BRDE Labs foi criado para acelerar o desenvolvimento no ambiente de inovação, em nível estadual, associados às necessidades dos ecossistemas locais, em acordo com as diretrizes dos Governos Estaduais, em parceria com universidades, empresas, indústria e parques tecnológicos.
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