A APAE – Ipiranga atende crianças, jovens e adolescentes que tenham alguma deficiência física e mental
No pequeno município de Ipiranga, no interior do Paraná, adolescentes e jovens com deficiência mental, física e múltipla vivem em condições de vulnerabilidade. A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, APAE de Ipiranga, promove a inclusão, a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento da autonomia dessas crianças e jovens com deficiência. Assim, facilitando a integração na família, na escola e na comunidade.
O trabalho desenvolvido pela ONG, inclusive, está alinhado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU (ODS). São eles: Educação de qualidade (ODS 4) e Igualdade de gênero (ODS 5).
A fundação da APAE – Ipiranga ocorreu em 1989, por um grupo de pais e amigos da comunidade no município. “A APAE de Ipiranga atende pessoas com algum tipo de deficiência. Além disso, somos a única instituição do município que atende esse público”, conta Luciane Cominesi, assistente social da ONG.
Dentre seus atendimentos, a APAE de Ipiranga presta apoio educacional especializado à Escola Zilda Arns, que atualmente atende 114 alunos e à saúde do município, com uma equipe mantida pelo SUS (composta por fonoaudióloga, fisioterapeuta, psicóloga, assistente social, terapeuta ocupacional e neurologista). “Também ofertamos o serviço de assistência Social aos que necessitarem, pois somos uma instituição de defesa à garantia de direitos”, diz Luciane.
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) contribuiu para o custeio do projeto “Quebra-nozes”. Os objetivos do projeto foram ofertar aulas de balé os usuários como uma forma de prevenir o isolamento e possíveis violações de direitos. Além disso, visa o desenvolvimento de habilidades como empoderamento, protagonismo e sentimentos de pertença.
“O projeto Quebra-Nozes foi muito importante para nós. Nossos usuários tiveram a possibilidade de ter aulas de balé com um professor capacitado e acesso a todo material necessário para que essas aulas acontecessem. Sem o apoio do BRDE, a APAE não poderia oferecer esta oficina e podemos afirmar que o apoio veio para propiciar aos alunos oportunidades de aprender alguns passos e coreografias do balé e, assim, realizar apresentações em nossa cidade e em cidades vizinhas”, conclui a assistente social.
Para o banco que, assim como a APAE – Ipiranga, se preocupa com os ODS, sente-se orgulhoso em apoiar um projeto e uma instituição que transforma a vida de crianças e jovens. “Transformar o futuro e tornar o mundo um lugar melhor. Esses são os objetivos que a APAE – Ipiranga e o BRDE trazem em comum”, afirma o presidente do BRDE, Wilson Bley.
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