Após regulamentação das LCDs, bancos de desenvolvimento terão nova modalidade de captação de recursos

Após regulamentação das LCDs, bancos de desenvolvimento terão nova modalidade de captação de recursos

As instituições públicas de fomento, entre elas o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), já estão autorizadas a utilizar um novo instrumento para captação de recursos para ampliar a oferta de crédito, em especial para promover o desenvolvimento sustentável. A Letra de Crédito de Desenvolvimento (LCD), novo título de renda fixa, foi regulamentada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), conforme os dispositivos da Resolução CMN 5.169/24, publicada pelo Banco Central do Brasil nesta quinta-feira (dia 22/8).

Conforme o diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior, o novo instrumento permitirá a captação de cerca de R$ 286 milhões ainda neste ano. O mesmo volume de emissão está autorizado a cada ano, até o banco alcançar o limite de R$ 1,1 bilhão.  “É uma opção muito interessante e que irá permitir ao banco atuar de maneira ainda mais forte no apoio a projetos estratégicos em toda a região Sul”, salientou o presidente.

Ainda na semana passada, Ranolfo e demais representantes de bancos de fomento estiveram em audiência com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, buscando agilizar regulamentação por parte do CMN. “Mesmo com os limites que foram estabelecidos, o volume que poderemos captar será muito importante, diversificando nossas linhas disponíveis, com prioridade para financiar a inovação no setor industrial. É mais um reforço também no apoio para a retomada da economia no Rio Grande do Sul”, acrescentou o presidente.

Voltadas a impulsionar o apoio aos setores econômicos, as LCDs terão isenção tributária, a exemplo dos títulos voltados para o agronegócio. Desde o início do ano, o BRDE já superou a marca de R$ 428 milhões em captações no mercado, em especial através das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs).

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