Recursos financiados pelo banco nos últimos cinco anos foram de R$ 395 milhões, com crescimento destaque em 2022
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) ampliou a participação no desenvolvimento do Sul de Santa Catarina nos últimos anos, sendo referência em financiamentos de longo prazo para investimentos nos variados setores da economia. Em 2022, a agência catarinense financiou recursos na ordem de R$ 82,1 milhões, mais do que o dobro comparado a 2020, por exemplo. O valor acumulado de contratações nesta região catarinense, nos últimos cinco anos, chega a R$ 395 milhões, contemplando 473 contratos nas microrregiões de Araranguá, Criciúma e Tubarão.
Os números do banco reforçam a importância do apoio à região, como ressalta o diretor financeiro do BRDE, Eduardo Pinho Moreira. “Entendemos a necessidade da presença ativa do banco junto a essa região que se desenvolve e precisa de apoio para que os projetos saiam do papel, gerando renda e emprego no Sul do Estado. Com um corpo técnico muito qualificado, poderemos ajudar os empreendedores a crescerem ainda mais”. O banco também reforçou a equipe de atendimento às empresas e instituições, disponibilizando um canal exclusivo de contato com técnicos semanalmente em agenda de visitas ao Sul.
O BRDE se consolida com um parceiro importante no desenvolvimento de ações na região. Entre os destaques operacionais estão investimentos para projetos nas cooperativas agropecuárias e de crédito, além de financiamentos para indústrias, prefeituras e universidades. Junto a Cooperativa Cooperja, o banco garantiu recursos na ordem de R$ 34,7 milhões para a construção de uma fábrica de rações no município de Praia Grande. “O BRDE é a maior instituição financeira que promove o desenvolvimento do agronegócio catarinense”, mencionou o presidente da Cooperja, Vanir Zanatta, na assinatura do contrato de financiamento com o BRDE.
No campo de investimentos na educação, o BRDE firmou parceria com a Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) onde os recursos financiados serão aplicados com foco no investimento em ciência, tecnologia e inovação. Com mais de 13 mil alunos, a Unesc é uma das maiores universidades comunitárias de Santa Catarina. “Trabalhar com o BRDE é um desejo já antigo da Universidade, que se empenhou, junto dos técnicos do banco, para viabilizar o projeto”, afirmou a reitora Luciane Bisognin Ceretta.
Resultados operacionais em SC, PR e RS
O BRDE com atuação nos três estados do Sul – Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, consolidou novo recorde em seu balanço financeiro de 2022. Foram contratados R$ 4,4 bilhões em financiamentos que movimentaram a economia dos estados, especialmente em projetos sustentáveis e de inovação. O resultado positivo dessas operações refletiu no maior desempenho de sua história com R$ 449,6 milhões de lucro líquido, movidos pela baixa inadimplência, aumento das rendas de operações de crédito e aplicações financeiras. “O BRDE avançou muito nos últimos anos ao aproximar o uso do crédito como ferramenta para o desenvolvimento social e econômico, seja de uma cidade, estado ou região”, comemora Moreira.
Em 2023, o BRDE já alcançou o valor de R$ 1 bilhão em contratações nos primeiros cem dias do ano nos três estados do Sul – o valor equivale a 55% de crescimento em relação ao mesmo período do ano passado, quando atingiu em torno de R$ 646 milhões. Esse resultado representa o alcance de 30% da meta prevista para esse ano que é de R$ 4,1 bilhões.
Os setores com maior demanda de créditos somando os três estados do Sul, onde o banco atua, foram Agronegócio (33%), Energia Limpa e Renovável (24,5%) e Inovação, especialmente aqueles com recursos do Finep (10%). De acordo com o superintendente da agência, Marcone Souza Melom “o BRDE vem nos últimos anos assumindo um protagonismo na pulverização do crédito, captação de recursos internacionais, além de apoio e realização de programas de inovação”, destaca.
BRDE sustentável
O BRDE atua com o selo Banco Verde, a partir de sua operação nas áreas e projetos vinculados à sustentabilidade e proteção da água; prevenção e controle da poluição, proteção e restauração da biodiversidade; mitigações e adaptações às mudanças climáticas; transição para economia circular; agropecuária sustentável e equidade e inclusão econômica e cidadã. No ano passado, R$ 3,5 bilhões de financiamentos se caracterizavam como “verdes” e 79,5% das contratações eram alinhadas ao menos a um Objetivo de Desenvolvimento Sustentável. Há quase uma década com investimentos associados a sustentabilidade e ESG (Governança ambiental, social e corporativa), o BRDE começou sua jornada para se tornar um banco verde em 2021, ao constatar que já atuava nessas práticas sustentáveis por meio do crédito, programas de inovação inclusivos, linhas dirigidas às mulheres e jovens e 93% dos projetos enquadrados no ODS 13, que corresponde a ação climática.
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