Entre as maiores instituições de fomento do país, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) tem papel estratégico para o crescimento econômico ao financiar empresas de diferentes segmentos e o setor público. É o que demonstrou o diretor-presidente do banco, Ranolfo Vieira Júnior, ao participar, nesta quinta-feira (dia 12/12), de um encontro com lideranças empresariais da região do Vale do Sinos. “Ninguém poderia imaginar os desafios que teríamos pela frente neste ano com todas as restrições ao crédito, em especial para a reconstrução no Rio Grande do Sul. Mas o BRDE conseguiu estar presente nos projetos mais estratégicos e deveremos fechar 2024 com resultados positivos”, frisou o presidente.
Ranolfo participou do evento Prato Principal, organizado pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha e Dois Irmãos (ACI-NH/CB/EV/DI), oportunidade em que ressaltou as diferentes modalidades de financiamento para investimentos desde a cadeia do agronegócio, indústria, inovação, turismo, energia renovável e turismo, além de parcerias com prefeituras para realização de obras e modelagem de projetos de concessão e Parcerias Público-Privadas (PPPs). “São parcerias que reforçam o nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável. Dos R$ 5,8 bilhões contratados em 2023, 81% estão vinculados com os ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável). Além disso, somos o maior repassador nacional de recursos para a inovação”, salientou.
Reconstrução
O presidente fez um relato, também, das ações do banco para apoiar a retomada da economia gaúcha após os impactos da enchente histórica do mês de maio. A iniciativa de maior impacto para manutenção da atividade de empresas e cooperativas e preservação de empregos, segundo relatou, foi a repactuação de contratos com o congelamento temporária das dívidas, conhecido como standstill, que chegou a R$ 1,49 bilhão em renegociações.
Já o RS Em Frente contabiliza até o momento 446 empreendimentos contemplados pela linha emergencial. Através do programa para empresas situadas nos municípios em calamidade pública, o banco já liberou em torno de R$ 124 milhões. O evento contou também com a participação do vice-presidente do Badesul, Flavio Lammel, e do superintendente regional da agência de desenvolvimento, Juliano Melo. A palestra foi coordenada pelo presidente da ACI, empresário Robinson Oscar Klein.
Fotos: Fábio Winter/ACI-NH
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