Diretor do BRDE avalia que desempenho da educação está entre os maiores entraves aos ganhos de produtividade

Diretor do BRDE avalia que desempenho da educação está entre os maiores entraves aos ganhos de produtividade

Para um estado que precisa compensar o fim do bônus demográfico com aumento no nível de produtividade em suas empresas, o Rio Grande do Sul deve retomar a cultura em favor de uma educação de maior qualidade, o inclui o ensino privado. A análise é do diretor de Planejamento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Leonardo Busatto, ao participar nesta segunda-feira (dia 11/11) de um seminário sobre as relações entre educação e o desenvolvimento econômico. “A produtividade é a principal variável do crescimento econômico e hoje já estamos sofrendo com a falta de mão de obra em vários setores. Ou aumentamos a produtividade ou não vamos crescer”, destacou Busatto.

O diretor observou que para ampliar a eficiência com menos recursos empregados um fator decisivo está em melhorar os indicadores da educação, mas com uma mudança cultural de toda a sociedade. “Alavancas para o desenvolvimento, como o financiamento e incentivos fiscais, têm efeito muito rápido, mas os aspectos educacionais levam décadas e em algum momento perdemos esse bonde”, frisou ele. Na sua participação no evento, Busatto, ainda destacou a atuação do BRDE com seus programas de financiamento, mas igualmente salientou as políticas de responsabilidade socioambiental que o banco vem atuando

Promovido pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do RGS (Ufrgs), o seminário Educação, Cultura e Desenvolvimento marcou também a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) da Economia da Cultura e das Indústrias Criativas (Ecic) para o RS, uma metodologia desenvolvida pela Fundação Itaú. No evento foi anunciado, também, o novo doutorado profissional em Economia.

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