Rating da Moody´s coloca BRDE na mesma escala dos maiores bancos do país
A Moody’s Investors Service acaba de divulgar uma nova classificação positiva para o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) em termos de risco em escala global. No comunicado dirigido ao mercado nesta semana, a agência elevou a pontuação do BRDE para Ba2 estável (ante Ba3 estável), passando a se igualar ao rating soberano da União e de alguns dos principais bancos do país, como Banco do Brasil, Itaú-Unibanco e BNDES.
“Esse resultado colabora para avançarmos em novas captações junto aos bancos internacionais, atendendo às necessidades do mercado. Com certeza, soma-se aos resultados expressivos e atuação protagonista do BRDE em 2023”, destaca o presidente do BRDE, João Paulo Kleinübing.
Na sua avaliação, a Moody´s salientou o papel do banco no apoio ao agronegócio na região Sul e ao crescimento da diversificação das suas fontes de recursos junto às instituições estrangeiras. “Estamos numa sequência positiva em termos de avaliação de risco, e por diferentes agências, o que reforça a credibilidade do banco junto aos parceiros, mas em especial no que se refere ao nosso compromisso estratégico de apoiar o desenvolvimento econômico e social no Sul do país”, comemorou o vice-presidente e diretor de Operações do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior.
Ao ter o reconhecimento de uma agência que está entre mais importantes na classificação de risco, o BRDE vê respaldadas as práticas de gestão, o que se reflete em baixos índices de inadimplência. “A diversificação de fundings, a customização e capilaridade do crédito e o novo posicionamento do BRDE como Banco Verde, alinhado a um movimento de atitude e negócios voltados à sustentabilidade, credenciaram nosso nível de confiança e de comprometimento com o desenvolvimento social e econômico”, analisou o diretor financeiro, Wilson Bley Lipski.
No seu relatório, a Moody´s destacou o esforço do BRDE em diversificar seu funding a partir de captações junto aos bancos internacionais que, segundo o documento, têm sido menos voláteis em momentos mais restritivos do mercado. “Mais do que sermos reconhecidos como uma instituição de credibilidade, ao avançamos no leque de fontes de recursos para novos financiamentos, o BRDE consegue oportunizar crédito mais acessível, com melhoras taxas e prazos. Mas acima de tudo, reforça cada vez mais seus compromissos com a pauta da sustentabilidade, da transição energética e da inovação”, salientou o diretor de Planejamento, Leonardo Busatto.
Novas fontes
A avaliação da Moody´s mostrou que, por conta deste esforço do BRDE, as operações com recursos do BNDES no primeiro semestre representaram 41.7% dos novos empréstimos (quando em 2017 esse percentual era de 94%). Nos primeiros seis meses do ano, as fontes internacionais chegaram a 23,4%. No acumulado deste ano, os investimentos com fontes estrangeiras já somam R$ 1,21 bilhão , em especial para projetos de geração de energia limpa, iluminação pública, agricultura de baixo carbono e para empresas de pequeno e médio porte.
“O BRDE tem o crédito como instrumento transformador da realidade social e econômica da Região Sul. E cada vez mais, avançamos para marcar presença como esse agente de mudanças para a sociedade”, completou o diretor administrativo João Biral Junior.
“A classificação de risco positiva da Moody’s representa ao mercado que a entidade analisada tem uma perspectiva financeira estável e pode ser vista como um investimento seguro. Também pode ajudar a atrair investidores e melhorar a confiança do mercado na entidade avaliada”, comemora o diretor de Acompanhamento e Recuperação de Créditos, Mauro Mariani.
Desde 2021, a Moody´s segregou formalmente em diferentes agências a prestação de serviços de rating em escala global (Moody’s Investors Service) e de rating em escala nacional (Moody’s Local). A Moody’s Local, em seu último relatório emitido em outubro deste ano, já havia elevado a classificação de risco de longo prazo do BRDE para: A+.br, perspectiva positiva (de: A.br, perspectiva estável).
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