O Oeste foi a região com mais contratações realizadas pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) nos últimos quatro anos no Estado. Desde 2019, o banco totalizou R$ 5,4 bilhões em operações no Paraná, correspondentes a 6.171 contratos, e 27,8% dos recursos envolveram projetos nesta região, cerca de R$ 1,5 bilhão.
Os macroprogramas com maior volume de contratos no período são voltados ao agronegócio: Meu Agro é BRDE, com R$ 644 milhões, com recursos destinados ao incentivo de projetos de toda a cadeia produtiva, como o fornecimento de insumos à distribuição e comercialização de produtos do setor. Ele abrange agronegócio sustentável, armazenagem, irrigação, inovação e modernização, cooperativas agroindustriais, agronegócio empresarial, além de convênios.
O BNDES / Agropecuária, com operações no valor de R$ 199 milhões, que apoia desde o pequeno até o grande empreendedor agropecuário, ficou em segundo lugar.
Na sequência, o programa Meu Negócio é BRDE liberou R$ 105 milhões, destinados para implantação, ampliação, recuperação e modernização de instalações, aquisição de máquinas e equipamentos, capital de giro, entre outros itens. Essa linha atende indústria, comércio, serviços, supermercados e convênio com empresas.
“O agro diversificou e ampliou seu papel no Estado, com investimentos em maquinários, armazenagem e inovação, atendendo indústrias de pequeno, médio e grande porte. O BRDE acompanhou essa evolução do setor, customizando o crédito, diversificando o fundo, com o propósito de facilitar a realização desses projetos e negócios”, destacou o diretor do BRDE no Paraná, Wilson Bley Lipski.
EXEMPLO – Em 2021, a empresa Innova Agrotecnologia, de Foz do Iguaçu, contratou o BRDE para financiar um projeto de produtos para controle biológico de pragas no campo. Ela foi enquadrada na modalidade Finep/Inovacred, que tem como foco incentivar projetos de inovação. Neste caso, o projeto está inserido no macroprograma BRDE/Inova.
O BRDE/Inova financia o desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços, bem como o aprimoramento dos já existentes; investimentos fixos na modernização das instalações de empresa inovadora; aquisição, no mercado interno, de softwares e serviços correlatos desenvolvidos no Brasil; além de gastos com matéria-prima e materiais de consumo, gastos com equipe e treinamentos, serviços de consultoria entre outros.
A empresa é voltada para a produção de nutrientes vegetais. Está no mercado desde 2014 e atua nos países do Mercosul. Em seu quadro funcional há cerca de 200 colaboradores.
“Como nós, as plantas também precisam de nutrição para crescer, e com base nisso observamos que existia um mercado bem promissor. Procuramos o BRDE para obter recursos para nossa indústria de biológicos e neste ano estamos lançando nossos produtos com os registros adequados. Estamos satisfeitos com a maneira que estamos crescendo em um mercado tão competitivo e com um forte aliado que é o BRDE”, explicou Adriano Azeredo, diretor-presidente da empresa.
AGRO NA ECONOMIA – Esses recursos ajudam a impulsionar um setor fundamental ao Estado. Segundo dados de junho deste ano do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná teve uma alta de 9,16% no primeiro trimestre de 2023 e a agricultura foi responsável por 38,32% deste crescimento. O setor é responsável por 36% do PIB paranaense.
Para saber mais sobre financiamentos customizados do BRDE no site www.brde.com.br.
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