Com uma proposta de ampliar o acesso à música instrumental para diferentes públicos, a Orquestra de Candelária vem emocionando a plateia com suas apresentações em várias cidades pelo interior do Rio Grande do Sul. Através do projeto Turnê Instrumental, que já está na sua terceira edição, a Orquestra objetiva também promover o aprendizado musical e a prática artística de seus alunos. Prevendo a realização de dez shows e oficinas, o projeto conta com o apoio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).
Além do público no município-sede, a turnê já contemplou as comunidades de Rio Pardo, Pantano Grande, Nova Palma, Cerro Branco, Salvador do Sul, Roca Salles e Coqueiro Baixo, sempre com acesso gratuito aos espetáculos com diferentes estilos e gêneros musicais. Além dos clássicos internacionais, os shows abrem espaço para a música regional e nativista, assim como destacam outros gêneros como as tradicionais alemãs e italianas, em homenagem aos colonizadores de diferentes regiões do Estado.
“O projeto oportuniza a continuidade dos músicos em construir seu sonho a aprimorar seus talentos, uma vez que por meio das apresentações eles realizam ensaios, aprimorando seus dons. Além disso, as apresentações são oportunidades que os músicos têm de apresentar seus talentos a um grande público”, destaca a coordenadora do projeto, Laura Tebaldi.
Com o apoio do BRDE, a Orquestra consegue contemplar os custos das viagens para as apresentações em outras cidades, serviços de assistente de produção e da coordenação geral, intérprete de libras e cachê dos músicos. “Em função de todo o trabalho desenvolvido durante este tempo, o projeto se justifica por permitir que este espetáculo de música instrumental seja levado a outros locais, oportunizando ao público ter momentos de alegria e emoção”, acrescenta a cantora, Patrícia Stefanello.
A Orquestra de Candelária possui nove anos de existência. A instituição nasceu de um sonho do maestro Alan Patrick Wagner, com a ajuda de Francisco Veloso e a primeira apresentação foi em 2015, tendo á época como atração principal a programação natalina. A Orquestra é formada por 22 pessoas, distribuídas entre regente/tecladista, contrabaixo, violão, bateria, teclado, saxofone, trombones e trompetes.
Incentivos Fiscais
Como agente de desenvolvimento social, econômico e cultural da região onde atua, o BRDE tem como política apoiar, através das leis de incentivos fiscais, diferentes projetos sociais, do esporte, da cultura e da saúde. A inciativa constitui parte de sua política de responsabilidade socioambiental e compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), aplicando de forma direta recursos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Em 2022, o BRDE destinou R$ 6,4 milhões para projetos por meio das leis de incentivo fiscal e igualmente distribuído entre os três estados. Nos últimos sete anos, o montante aplicado pelo Banco na região Sul pelos mecanismos de renúncia fiscal ultrapassou a marca de R$ 28 milhões.
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