Com apoio do BRDE, exposição mostra histórias da pandemia na Arena da Baixada até dia 30

Com apoio do BRDE, exposição mostra histórias da pandemia na Arena da Baixada até dia 30

Mostra de artes visuais une instalações artísticas, vídeos e fotografia para contar como a sociedade vem ressignificando a pandemia de Covid-19 com criatividade e esperança

Com o intuito de gerar reflexão sobre a capacidade criativa do ser humano em produzir esperança diante das adversidades, “Vida – Histórias da Pandemia” é a primeira exposição de artes visuais multimídia a apresentar recortes sobre a reinvenção e a ressignificação da existência humana diante da pandemia de Covid-19.
A entrada para conferir a exposição é gratuita e ela está em cartaz em Curitiba, na Arena da Baixada (Estádio Athletico Paranaense), piso P3, até a próxima quarta-feira (3O/11). O projeto teve o apoio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), por meio do edital de incentivos fiscais de 2021.

A mostra tem a direção artística do arquiteto e urbanista Felipe Guerra e traz ambientes que apresentam de forma afetiva os impactos da pandemia em áreas da sociedade, tais como, educação, saúde, artes, trabalho, relações humanas, arquitetura urbana, ciência e assistência social.
Os visitantes serão conduzidos por um percurso composto por instalações artísticas criadas pelo artista visual, designer e figurinista Gustavo Krelling; projeções de minidocumentários com roteiro e direção do artista Eduardo Ramos; e retratos do fotojornalista Brunno Covello. A iniciativa é uma realização da Montenegro Produções, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.


A rotina em sala de aula, em ambientes de trabalho, os impactos nas relações dos cidadãos com a família, estudos e lazer, as modificações na dinâmica e arquitetura das cidades, as descobertas da ciência, a solidão na velhice fazem parte dos recortes, perspectivas e percepções que além da relevância histórica, também assumem a função artística de inspirar o olhar dos visitantes da exposição para o futuro.

“Em épocas de grandes rupturas, os produtos culturais e artísticos contribuem para a transformação da sociedade como respostas criativas às tragédias. VIDA – Histórias da Pandemia, enquanto produto cultural gerado a partir de uma lei de incentivo federal com apoio da iniciativa privada, cumpre com o propósito de democratizar as vozes dessa história e traça um mapa singular dos espaços que operam nossas escolhas do que lembrar e do que esquecer diante de tudo o que vivemos”, explica Carolina Montenegro, gestora da Montenegro Produções.


Como parte integrante de um projeto cultural de ARTES VISUAIS que traz em seu resultado uma exposição gratuita, a iniciativa apresenta trabalhos de artistas curitibanos em um formato original, que proporcionam uma experiência imersiva aos visitantes. “As paredes que compõem o espaço expositivo, onde essas histórias serão contadas, são paredes de ar, pneumáticas, que funcionam como se fossem grandes pulmões e isso é totalmente inédito”, destaca Felipe Guerra, diretor artístico da mostra.


Nessas paredes infláveis são projetados minidocumentários com roteiro e direção do artista Eduardo Ramos, que captou em vídeo as histórias vividas durante a pandemia por 25 pessoas dos mais variados perfis sociais. “Entender que a razão pela qual nós sobrevivemos e estamos diante do outro talvez seja algum tipo de propósito que possamos lembrar diariamente: somos uma única vida. Somos um só”, ressalta o videomaker. O material audiovisual também está disponível no canal da produtora no YouTube, nessa playlist.

Incentivos fiscais
Anualmente, o BRDE destina parte de seu imposto devido aos proponentes de projetos aprovados para captação de recursos por meio das leis de isenção fiscal, via Fundos da Infância e da Adolescência; com contexto no Estatuto do Idoso e Fundo Nacional do Idoso; Lei de Incentivo ao Esporte; Lei do Audiovisual; e, Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet). “Dessa forma, o banco oferece retorno direto à sociedade por meio dessa contribuição para a seleção de inciativas e ações de notório impacto social e cultural”, ressaltou o diretor-presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski.
Em 2021, foram destinados R$ 4,6 milhões para projetos distribuídos entre os três estados da região sul. Nos últimos seis anos, o montante aplicado pelo banco pelos mecanismos de renúncia fiscal ultrapassa a marca de R$22 milhões.

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