Com mais de 30 anos, a parceria contribui para o desenvolvimento de pequenos produtores da região
A parceria entre o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e o Sicredi rendeu R$ 101 milhões em investimentos no Paraná, entre julho de 2021 e maio de 2022. Quase metade dos recursos tem origem no Banco do Agricultor Paranaense, parceria entre o BRDE, o Governo do Estado e a Fomento Paraná, e representa mais de R$ 1,4 milhão em economia para o produtor com subsídio do governo paranaense.
“A união entre BRDE, Fomento, Governo Estadual e Sicredi tem rendido bons frutos ao longo dos anos e, cada vez mais, se preocupa com o movimento do banco em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU”, ressaltou o presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski. “A agricultura tem uma grande participação na economia paranaense e a presença do Estado, com assistência técnica, com crédito subsidiado, para estimular a produção e a melhoria da produtividade, especialmente para a agricultura familiar, é muito importante para o desenvolvimento e a geração de renda, que são objetivos da Fomento Paraná, afirma o diretor-presidente da Fomento Paraná, Heraldo Neves.
Para o secretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, “a agricultura paranaense vive de parcerias com vários setores, sendo que o Banco do Agricultor Paranaense é uma delas, o que garante ser um projeto inteligente, eficaz, inclusivo e participativo. O Estado cumpre, assim, uma de suas missões, que é atender com prioridade aqueles que mais necessitam e que teriam maiores dificuldades de crescer se não pudessem contar essa mão”.
O papel socioambiental da parceria
Durante o período, foram 450 projetos atendidos com linhas de crédito que promovem a sustentabilidade, inovação, a coletividade ou a bioeconomia. O Banco do Agricultor, programa destinado a pequenos produtores rurais com financiamentos que podem chegar a juro zero, representa 47% das contratações, tendo como principais finalidades a irrigação e a geração de energia fotovoltaica no campo. “Esses R$ 101 milhões são reflexo de uma parceria histórica que vem financiando o produtor rural, e também de uma estratégia de ambas instituições de atender pequenos empreendedores urbanos. Ou seja, para fomentar o desenvolvimento com investimentos a longo prazo, cumprindo, assim, a função social do BRDE”, considerou Paulo Cesar Starke, superintendente do BRDE.
Para o gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi (PR/SP/RJ), Gilson Nogueira Farias, a renovação da matriz energética é uma das contribuições sociais dessa parceria. “Esperamos continuar contribuindo para com essa renovação da matriz energética que beneficia a todos, melhora a qualidade de vida, agrega renda e contribui para o meio ambiente”, destacou.
O BRDE foi o primeiro banco do país a operar o Fundo Clima, uma das linhas mais utilizadas nas operações realizadas através da parceria com o Sicredi, para financiamento de projetos de pessoas físicas e jurídicas destinados à instalação de sistemas fotovoltaicos e de aquecimento solar.
Além disso, Gilson lembra que o Banco Agricultor oferece ainda mais subsídios para contratos voltados a municípios cujo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é menor. “Quando menor é o IDH do município, maior é o subsídio oferecido pelo Governo pelo Banco do Agricultor, a fim de incentivar ainda mais a utilização de recursos renováveis nessas cidades. Assim, agrega-se mais renda, viabilizando projetos”, explicou.
“Onde há contribuição para o desenvolvimento dos pequenos produtores agrícolas e urbanos e estímulo a criação de projetos sustentáveis, como a instalação de placas solares, cumprimos nossa função social e nos aproximamos do comportamento verde que queremos realizar no dia a dia da sociedade”, concluiu Bley.
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