Entre os mais antigos do Brasil, Museu Paranaense reúne história, arte e pesquisa

Entre os mais antigos do Brasil, Museu Paranaense reúne história, arte e pesquisa

Por meio de incentivos do BRDE, instituição consegue manter acervos e mostras para visitação e estudo do público

 O Museu Paranaense, também conhecido como Mupa, carrega consigo muita história. Não apenas em suas amostras, pesquisas e acervos, mas também por sua longevidade. Criado em 1876, é terceiro museu mais antigo do Brasil.

Tamanha é sua importância por conta de todo o acervo que expõem que, além de um museu, o Mupa também é referência como importante centro de pesquisa. “Nós temos três departamentos de pesquisa, o de antropologia, história e pesquisa, além da pinacoteca. Nós buscamos sempre valorizar esse DNA de estudo inovador, com forte representação científica”, afirma a diretora do Museu Paranaense, Gabriela Ribeira Bettega.

Além disso, um dos objetivos do Mupa é criar uma interdisciplinaridade, abrindo para outros campos, como expressões artísticas, poesias, artes visuais, deixando o museu mais extrovertido e com um leque de público maior. Com a pandemia, a visitação também foi afetada. Mas no momento, está aberto para o público, seguindo todas as normas sanitárias necessárias para isso.

Importância dos incentivos fiscais

O Museu Paranaense recebeu, por meio da Sociedade de Amigos do Museu Paranaense (SAMP), auxílio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Como entidade sem fins lucrativos, a SAMP tem por missão prioritária auxiliar na programação e na manutenção do Museu.

A programação do banco com a SAMP é composta de exposições (temporárias e de acervo), publicações de catálogo e de material pedagógico, restauro de obras do acervo e ciclos de palestras e mesas-redondas.

No momento, o BRDE está expondo junto ao Mupa a mostra “Eu Memória, Eu Floresta: História Oculta”, que propõe diferentes olhares sobre a erva-mate por meio de obras, objetos e documentos históricos provenientes do acervo do Museu. A mostra faz parte do Circuito Ampliado – Acervos em Circulação, que contará com exposições em dois locais. Além do Museu Paranaense, o Palacete dos Leões, sede do Espaço Cultural do BRDE no Paraná, receberá em breve a mostra “Narrativas e Poéticas do Mate”. O circuito conta com a parceria do Museu Oscar Niemeyer e terá vigência até 2022.

“Com a parceria, entre nós e o BRDE, podemos trazer exposições tão ricas quanto essa que agreguem a história e contexto de um elemento muito representativo para o nosso Paraná”, diz a diretora do Museu.

Para o vice-presidente e diretor de operações do BRDE, Wilson Bley, a parceria também é muito positiva. “Nós, como um banco inovador, entendemos o quanto é importante manter a cultura e história paranaense viva. Por isso, temos muito orgulho de estarmos presente e fazer esta exposição possível”, finaliza.

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