Produtores rurais e empresários do Paraná com faturamento anual de até R$ 16 milhões podem acessar o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) via BRDE para investir também em atividades em Mato Grosso do Sul (MS).
Neste semestre, os financiamentos a partir do FCO ficaram mais baratos para as empresas. O valor das taxas do FCO Empresarial passou a ser de 9,5%, considerando o bônus de adimplência (pagamento em dia). Anteriormente, a taxa era de 12%.
Já o FCO Rural, destinado a pequenos produtores rurais, passou de 6,5% a 7,2%. “São taxas bastante atrativas. Mesmo com o aumento, os juros ainda são menores que os disponibilizados pelo BNDES”, diz a gerente do escritório do BRDE em Mato Grosso do Sul (MS), Lisiane Astarita.
O FCO pode financiar também empreendimentos em energia renováveis, como PCHs, biomassa, parques eólicos e centrais, com taxa de 9,5%, já considerando bônus de adimplência (pagamento em dia), de 15%.
Podem ser financiados projetos de empresários e produtores rurais interessados em fazer investimentos em MS, e empresários sul mato-grossenses que invistam naquele estado e adquiram bens e serviços produzidos na Região Sul.
Em 2015, o BRDE repassou R$ 59,4 milhões de recursos do FCO em financiamentos a empreendimentos em 23 municípios sul mato-grossenses. Em 2016, já foram R$ 26,8 milhões.
O escritório do BRDE em MS funciona em Campo Grande, na Avenida Afonso Pena, 5723 – sala 405, Bairro Santa Fé. Informações também pelos endereços brdems@brde.com.br e brdepr@brde.com.br ou pelos telefones (67) 3382-2660 e (41) 3219-8000.
Investimentos – O BRDE contratou R$ 114,6 milhões em financiamentos em MS neste ano. O valor representa aproximadamente 80% em relação aos R$ 144,5 milhões financiados em 2015, quando a instituição registrou o maior volume de recursos anuais contratados desde que começou a operar naquele estado, em 2009.
O volume é resultante de 59 operações realizadas com investidores locais e também com empresas paranaenses que investem em Mato Grosso do Sul, número bem próximo dos 66 contratos fechados ano passado.
“Temos várias operações previstas com cooperativas e empresas privadas e a possibilidade de superar os resultados”, prevê o superintendente da Agência Paraná, Paulo Cesar Starke Junior. Para 2016, o volume disponível para contratação via escritório regional é de R$ 53 milhões.